Os The Happy Mess são uma banda de indie pop portuguesa composta por:
Miguel Ribeiro - Voz e Guitarra
Rui Manuel Costa - Teclas e Piano
Joana Duarte - Sintetizador e Voz
João Pascoal - Baixo
Pedro Madeira - Bateria
Começaram como um projecto experimental, mas rapidamente tudo se tornou numa "confusão feliz" e a banda estreou-se então no mundo da música com um EP chamado October Sessions do qual constam os temas I Wonder Why, Even If The Day Was Blue e o single Morning Sun. As suas músicas bem como os seus vídeos rapidamente começaram a cativar e a chamar a atenção dos fãs da música alternativa portuguesa. Em 2013, eis que surge o seu primeiro álbum de estúdio, Songs From The Backyard, produzido por Fred Ferreira (Orelha Negra/Banda do Mar/ex-Buraka Som Sistema) e que rapidamente fez imenso furor a nível nacional. Backyard Girl e Homeland foram os dois primeiros singles e serviram como apresentação do respectivo LP.
Chegando agora ao presente, os Mess preparam-se para lançar o seu segundo álbum de originais, Half Fiction, e a primeira música retirada do mesmo é Invisible Boy. Esta faixa deixou os fãs a fervilhar e muitos são aqueles que dizem que é a melhor música do grupo até à data. Na minha opinião continua a ser Even If The Day Was Blue. A produção deste longa duração ficou ao encargo de Rui Maia (dos X-Wife) e a sua data de lançamento prevista é a 9 de outubro.
ENTREVISTA:
TOXIC: Começando pela pergunta mais óbvia de todas, porquê a escolha de um nome tão contraditório para a banda? Existe algum significado mais subliminar na vossa escolha?
HAPPY MESS: É contraditório? É um estado de espírito. Mas na verdade o nome da banda é só uma assinatura. Nunca o valorizamos conceptualmente. É o que é. Aliás quem o escolheu nem sequer faz parte da banda. Mandámos fazer por encomenda no estrangeiro.
TOXIC: Morning Sun foi o primeiro single que editaram e que começou a chamar a atenção do público para os The Happy Mess. Olhando em retrospectiva fariam tudo da mesma maneira ou alteravam algo no vosso percurso?
HAPPY MESS: Fizemos sempre o que nos apeteceu fazer. O percurso da banda é feito de crescimento, não podemos passar de crianças a adultos sem passar pela adolescência.
TOXIC: Vocês consideram que a banda começou um pouco como uma brincadeira. Quando e porque é que as coisas começaram a ficar sérias?
HAPPY MESS: Quando começámos a perceber que o projecto fazia sentido... Ou seja que havia um público receptivo à nossa música.
TOXIC: No vídeo de Even If The Day Was Blue vocês cooperaram com a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo. Pode-se dizer que foi uma forma de revelar a maneira de como a música e a dança estão interligadas?
HAPPY MESS: Os Mess sempre tiveram esse compromisso com várias disciplinas artísticas. Os nossos vídeos são prova disso.
TOXIC: Como é que tem sido até agora a recepção do público ao vosso segundo álbum Half Fiction?
HAPPY MESS: Neste momento é difícil responder. O disco ainda não saiu. E ao vivo só ainda tocámos 4 ou 5 músicas do Half Fiction. Mas essas foram bem recebidas.
TOXIC: A voz do Miguel tem parecenças com a do David Fonseca e com a do Gary Lightbody dos Snow Patrol. Este artista e esta banda fazem parte das vossas inspirações/bases musicais ou são outros os artistas que estão por trás dos The Happy Mess?
HAPPY MESS: São parecidas as vozes? Nunca tínhamos feito essa associação. Já compararam a voz do Miguel a vários artistas. É natural tentar encontrar paralelos. Há muitas influências na sonoridade dos Mess, mas conscientemente não são nem o David nem os Snow Patrol.
TOXIC: Para finalizar, o que é que os vossos fãs podem esperar dos concertos de 9 e 15 de outubro no Hard Club e no CCB?
HAPPY MESS: Podem esperar um concerto com muita energia, com convidados especiais, novos conceitos visuais e sonoros mas sobretudo podem mergulhar connosco no novo mundo de Half Fiction ao vivo e a cores.
Agradecemos aos The Happy Mess por terem respondido às nossas perguntas e desejamos muito sucesso e projecção para o futuro dos mesmos!



Sem comentários:
Enviar um comentário